quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

DIVÃ

Eu amo o livro Divã, de Martha Medeiros. E também gostei do filme, da interpretação... geralmente os filmes ficam muito àquem dos livros, mas desta vez me surpreendi. Eu já vi e revi inúmeras vezes, mas tem um monte de gente que ainda não viu. Acreditam que o filme não existe na maioria das locadoras de vídeo que temos na Cidade? Que absurdo.

Por isso hoje resolvi fazer uma sessão de "cinema" caseiro para minhas amigas.

Sabe, quando eu era adolescente e comia livros, o que eu mais gostava era que minha melhor amiga lesse e depois a gente passasse horas falando dele. Parece chato né? mas era uma delícia, dividir aquele mundo com alguém, trocar emoções, idéias. Até hoje, gosto de falar sobre o que leio, sobre o que aprendo, sobre o que ouvi falar. Discutindo as coisas podemos enxergar vários pontos de vista sobre um mesmo tema, alguns que a gente nem desconfiava que existise.

Então hoje vou assistir mais uma vez ao mesmo filme, e tenho certeza de que vou ver alguma coisa que tinha me passado desapercebido antes. Até a música do início do filme é uma coisa gostosa de se ouvir.

E, em homenagem a minha primeira sessão caseira de cinema...rsrsrs, vou transcrever abaixo um trecho sobre o qual dissertaria durante muitooooooo tempo, pois diz tanta coisa, mas tanta... fala direto do peito da gente. É como se tivéssemos escrito. Se já leu leia de novo... vale a pena.

"Se não era amor, era da mesma família. Pois sobrou o que sobra dos corações abandonados. A carência. A saudade. A mágoa. Um quase desespero, uma espécie de avião em queda que a gente sabe que vai se estabilizar, só não se sabe se vai ser antes ou depois de se chocar contra o solo. Eu bati a 200 km por hora e estou voltando á pé pra casa, avariada.


Eu sei,não precisa me dizer outra vez. Era uma diversão, uma paixonite, um jogo entre adultos. Telvez este seja o ponto. Talvez eu Não seja adulta o suficiente para brincar tão longe do meu patio, do meu quarto, das minhas bonecas. Onde é que eu estava com a cabeça, de acreditar em contos de fada, de achar que a gente muda o que sente, e que bastaria apertar um botão que as luzes apagariam e eu voltaria a minha vida satisfatória,sem seqüelas, sem registro de ocorrência? Eu não amei aquele cara. Eu tenho certeza que não. Eu amei a mim mesma naquela verdade inventada.

Não era amor,era uma sorte. Não era amor, era uma travessura. Não era amor, eram dois travesseiros. Não era amor, eram dois celulares desligados. Não era amor, era de tarde. Não era amor, era inverno. Não era amor, era sem medo. NÃO ERA AMOR, ERA MELHOR"

Um comentário:

  1. Oi querida, to gostando das tuas postagens! Meu Blog é www.cotidianointenso.blogspot.com , acessa lá e comenta, hehehe

    bjão

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