segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Esse texto é incrível, e tão simples... vê se não é tudo que a gente sente mesmo... eu fui assim por muito tempo, e acho que ainda sou. Demorei muitos e muitos anos para me desligar de um dos maiores amores da minha vida... uma amiga, com quem dividi minha infância, minha adolescência, as descobertas, as risadas, as brincadeiras, as experiências com os primeiros namorados, as festas, os primeiros porres, os karaokes, até mesmo a família, e com certeza o meu coração. Sofri muito com nossa separação. Quando li esse texto não lembrei de uma paixão, mas do amor puro e verdadeiro que senti por essa pessoa que amo demais, e a quem dedico a mensagem de hoje: minha Dani querida... muito mais que uma amiga, nossas vidas, por um bom tempo, se confundiram, e eu nunca mais achei o caminho. Dani, vc existe no que é mais meu: meu pensamento. Saudades de nós.

A DESPEDIDA DO AMOR- MARTHA MEDEIROS Existe duas dores de amor. A primeira é quando a relação termina e a gente, seguindo amando, tem que se acostumar com a ausência do outro, com a sensação de rejeição e com a falta de perspectiva, já que ainda estamos tão envolvidos que não conseguimos ver luz no fim do túnel. A segunda dor é quando começamos a vislumbrar a luz no fim do túnel. Você deve achar que eu bebi. Se a luz está sendo vista, adeus dor, não seria assim? Mais ou menos. Há, como falei, duas dores. A mais dilacerante é a dor física da falta de beijos e abraços, a dor de virar desimportante para o ser amado. Mas quando esta dor passa, começamos um outro ritual de despedida: a dor de abandonar o amor que sentíamos. A dor de esvaziar o coração, de remover a saudade, de ficar livre, sem sentimento especial por ninguém. Dói também. Na verdade, ficamos apegados ao amor tanto quanto à pessoa que o gerou. Muitas pessoas reclamam por não conseguir se desprender de alguém. É que, sem se darem conta, não querem se desprender. Aquele amor, mesmo não retribuído, tornou-se um souvenir de uma época bonita que foi vivida, passou a ser um bem de valor inestimável, é uma sensação com a qual a gente se apega. Faz parte de nós.Queremos, logicamente, voltar a ser alegres e disponíveis, mas para isso é precisoabrir mão de algo que nos foi caro por muito tempo, que de certa maneira entranhou-se na gente e que só com muito esforço é possível alforriar. É uma dor mais amena, quase imperceptível. Talvez, por isso, costuma durar mais do que a dor-de-cotovelo propriamente dita. É uma dor que nos confunde. Parece ser aquela mesma dor primeira, mas já é outra. A pessoa que nos deixou já não nos interessa mais, mas interessa o amor que sentíamos por ela, aquele amor que nos justificava como seres humanos, que nos colocava dentro das estatísticas: eu amo, logo existo.Despedir-se de um amor é despedir-se de si mesmo. É o arremate de uma história que terminou, externamente, sem nossa concordância, mas que precisa também sair de dentro da gente. Martha Medeiros 

2 comentários:

  1. Paulaaaaa!! Vc também está sempe em meus pensamentos, e também sofri muito quando vim prá cá!!! Você sabe disso, né! Se eu pudesse escolher naquela época, não sairia daí! Claro que o tempo vai passando e as coisas vão mudando... Mas mesmo com tudo o que já me aconteceu, as mudanças na minha vida (perda do meu pai precocemente; a chegada do meu marido, do meu filho e de novos amigos), tenha a certeza que você ainda é uma das pessoas mais importantes da minha vida, mesmo morando longe! Te amo, amiga! Dani.

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  2. Eu tbm... em tudo que vc disse (menos o filho...hehe)

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