segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Comer bem em Buenos Aires


Comer bem em Buenos Aires

Resto Bar “Dadá” apresenta diferentes propostas para jantar no verão 2011

Um menu para desfrutar nesta temporada, pratos frescos, saladas e sanduiches. Para quem quer jantar em grupo: Pizza e Cerveja livre $ 65 por pessoa.

A publicação espanhola Quo selecionó os 10 bares e restaurantes mais cool do planeta. O argentino Tegui, do chef Germán Martitegui, encabeça um ranking aonde figuram redutos de New York, Londres e Barcelona, entre outras cidades.

1- “Tras esta puerta se ocultaTegui, el local más cool de Buenos Aires (Argentina). Su interior ha ganado el premio de diseño Wallpaper 2010 al mejor nuevo restaurante” escreve a publicação espanhola.

“El lugar es hermoso y la comida es espectacular, pero tenés que saber qué es lo que vas a comer. Hay que saber que te vas a encontrar con la visión particular de alguien, que le imprime mucha personalidad en sus platos. Pero a mí me gusta mucho lo que hace él (por Martitegui)”, dice Narda Lepes
Tegui

Dill and Drinks Bistró e uma das melhores novas opções no chamado Microcentro.Uma verdadeira perola. Almoços executivos diferentes, cozinha de mercado, deliciosos coqueteis e um lindo bar para cualquer momento...Leandro Leyell o chef é jovem mas já tem uma carreira longa e intensa nas costas.

Leandro oferece cada dia opções de pratos diferentes, dependendo do que encontra no mercado.Através de seu perfil do Facebook se pode ver o que vai ter que para comer. Alguns pratos que definem o estilo do lugar: sorrentinos de frutos de mar con crema de camarón ($45),pechuguita rellena de naranja y confitada ($42), papardelle con hongos, panceta y pollo ($45) o risotto marroquí con 44 especias($38). Todos os días ao mediodía se pode escolher um prato dos sugeridos e acompanha-lo com bebida e/ou café por apenas, $35 e $40.

Dill and Drinks Bistró
San Martín 986
Tel.: 4515-0675

www.dillanddrinks.com

O Restaurante & Bar do Blue Tree Hotels Recoleta-Ker, apresenta novas propostas a partir de 34 pesos que estarão em vigor  durante todo o mes de novembro e dezembro.


Os novos menus  estão pensados e elaborados pelo Chef e apresentam uma ampla variedade de pratos, entre os que se destacam:

-          Quiche de bacon e verdura sobre  folhas verdes.

-          Penne rigatte em salsa de camarões.

-          Frango ao curry com leite de côco e maçãs servido com arroz almendrado.

-          Pie de limão com ragout de berries.

-          Stroissel de framboesa com frutas flambadas ao licor de laranjas.


Avenida Marcelo T de Alvear, 1368

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

O tempo não volta

Andava sem inspiração... para pensar, para escrever. Mas hoje ao sair do trabalho me deparei com um casalzinho se agarrando junto a um grupo de amigos. Deviam ter seus 14 anos. Um agarro que não existe depois dos vinte anos. Um agarro com um olhar de quem está descobrindo a vida... o amor. Um agarro com jeito de quem, mesmo rodeados de pessoas, se sentem sozinhos no mundo.

Coisa estranha saber que nunca mais terei aquela idade, aquele olhar, aquele jeito.

Já passou!

Já passou!

Já passou!

Agora é tratar de aproveitar. Novas fases, novos olhares, novos jeitos.

Quanto eu pagaria para voltar aos meus 14 anos, nem que fosse por 15 minutos... sabendo de tudo que hoje eu sei... ahhhhhhhhhhhhh....

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Buenos Aires - uma breve opinião

Já que dediquei uma boa parte do meu blog a falar da minha amada BUENOS AIRES, vou copiar um texto que escrevi para um site de turismo. Mais informações sobre o roteiro que fiz procure nos posts mais antigos.


Buenos Aires é mágico! Basta uma vez para você se apaixonar perdidamente por essa Cidade. São tantos lugares lindos e instigantes, que você pode ir umas dez vezes pra lá e mesmo assim vai achar que não conhece muita coisa. Como o espaço é pequeno vou falar um pouco dos lugares mais encantadores que conheci por lá, e que você não pode deixar de visitar. Comecemos pelos mais tradicionais: Cemitério da Recoleta - não tem como não ir conhecer este local, são monumentos lindos, verdadeiras obras de arte. Gosto muito de visitar um túmulo que possuí uma estátua ocm uma mulher deitada com um bebê... lindo mesmo (vou postar uma foto). Também não há como não caminhar pelos bosques de Palermo, visitando o Jardim Japonês, o Zoo, o Rosedal, o Planetário.
Palermo é um bairro de natureza exuberante, e possúí um divisão também em Palermo Soho e Hollywood, que são áreas fashion da Cidade. Puerto Madero também é imperdível, mesmo que seja só para dar uma volta e conhecer essa área renovada e chique da Cidade de Buenos Aires, com visita a Ponte da Mulher e ao Cassino flutuante. Um lugar um pouco menos visitado é o Tigre, passeio ideal para fazer aos finais de semana. São canais navegáveis com várias propriedades belíssimas, onde o principal meio de transporte são as lanchas e os barcos. O Tigre possuí vários parques e atrações, entre eles uma feira, um parque de diversões e um Cassino. O passeio no Tigre é relaxante e lindíssimo, podendo ser feito pelo Tren de La Costa, que é uma atração à parte. Os restaurantes à beira dos canais no Tigre são requintados e te transportam para uma viagem no tempo, com imensos gramados. Porém, na minha opinião, o melhor passeio para quem vai a Buenos Aires é o desconhecido ZOO de Lujan, nas cercanias da Cidade. Lá vivi emoções que jamais esquecerei... do contato direto com os ursos, elefantes, tigres e leões. Alimentar o urso com jujubas, deixando que ele babasse todos os meus dedos, foi a coisa mais linda que me aconteceu lá. Ver oo convívio desses animais selvagens com cães foi um aprendizado de vida. Acariciar um tigre foi assustador e maravilhoso, ou então dar mamadeira para os tigrinhos... muito bom. Fiquei horas passando a mão na tromba do elefante e sentindo aquela textura de veludo da pele dele... nunca sonhei que faria isso. Foi tudo muito emocionante e por isso recomendo este passeio que, embora desconhecido do grande público, é a atração mais surreal da Cidade. Para os religiosos também há uma atração muito interessante que se chama "Tierra Santa", um parque temático muito bem feito as margens do rio da prata. Onde se fala de Buenos Aires também não dá para deixar de citar a gastronomia e as compras. As comidas são geralmente servidas em três etapas: entrada, prato principal e sobremesa, e tem preços bem acessíveis, ainda mais com o peso desvalorizado em relação ao real, como nos últimos anos. As compras também valem muito a pena, as mais tradicionais são feitas na Avenida Florida, mas existes muitos outlets pela Cidade toda, e, inclusive, um bairro de compras ao estilo do Brás de São Paulo. Indico sempre aos amigos o quiosque da Ferrari no shopping da Recoleta, e a loja do Hard Rock Cafe, que possuem produtos de altíssima qualidade a preços muito interessantes. A noite de Buenos Aires é imperdível, com várias opções. Geralmente as festas começam cedo, com happy hours, inclusive com opções de bebidas liberadas para mulheres em algumas casas, como o El Alamo e outros bares na praça em Palermo. Quarta-feira é um dia especial, onde há o after office mais famoso da Cidade, numa casa noturna que lote com mais de 3 mil pessoas. Minha dica final para quem vai para Buenos Aires é: pesquise antes de ir, existem vários blogs e comunidades nas redes socias com várias dicas. Ah, última dica: não deixe de ir ao Café Tortoni. Como disse, existe muita coisa a se fazer em Buenos Aires... e isso que nem falei do Caminito, do Boca e dos shows de tango, mas fica para a próxima.

quarta-feira, 18 de maio de 2011

"Não deveria mais existir lugar neste mundo para a arrogância, intolerância, falta de diálogo, e egos hiperinflados. Nada como ser o que se é sem querer sobrepor o outro, com uma suposta superioridade que não existe. E punto e basta." minha mesma

"Vou ser feliz, sem me importar com o que isso irá causar aos outros...o importante é que não estou fazendo mal a ninguém, pelo contrário! Estou apenas enterrando as impurezas e toxinas da minha vida e deixando brotar uma bela e frutífera árvore, e que seja doce."

(Caio F. Abreu)

“Eu canto porque o instante existe e a minha vida está completa. Não sou alegre nem sou triste: sou poeta. Irmão das coisas fugidias, não sinto gozo nem tormento. Atravesso noites e dias no vento. Se desmorono ou se edifico, se permaneço ou me desfaço — não sei, não sei. Não sei se fico ou passo. Sei que canto. E a canção é tudo. Tem sangue eterno a asa ritmada. E um dia sei que estarei mudo: — mais nada”

(Cecília Meireles)

Agora...




"Já não tenho mais medo da morte
Tenho medo é da sorte
De encontrar um amor
E não vivê-lo."

“Não deixe portas entreabertas. Escancare-as ou bata-as de vez. Pelos vãos, brechas e fendas passam semiventos, meias verdades e muita insensatez."

(Cecília Meireles)

“Depois de todas as tempestades e naufrágios

o que fica de mim e em mim
é cada vez mais essencial e verdadeiro.”
(Caio F. Abreu)

"Eu acredito, (...)
o sonho é meu, (...)
eu acredito,
eu sigo acreditando,
outra vez eu acredito, (...)
eu não paro um segundo de acreditar
porque tudo é vivo
vibra
brilha."
(Caio F. Abreu)




"Se amanhã o que eu sonhei não for bem aquilo,
eu tiro um arco-íris da cartola.
E refaço. Colo.
Pinto e bordo.
Porque a força de dentro é maior.
Maior que todo mal que existe no mundo.
Maior que todos os ventos contrários.
É maior porque é do bem.
E nisso, sim,
acredito até o fim.”
(Caio F. Abreu)

quinta-feira, 12 de maio de 2011

Só pra dizer eu te amo...

Desculpas

Aos amigos, mesmo que poucos, que de vez em quando visitam o meu blog, peço desculpas pela ausência. Logo logo vou tentar começar a postar, e não só algo que li e gostei, mas principalmente as postagens que escrevo.

Sabem o meu assunto preferido... viagens. Mas o cronograma tá meio parado... sabe como é. Final do mês estou indo para Foz do Iguaçu, conhecer as tais cataratas, mas não fiz roteiro nenhum até o momento, no máximo reservei o hotel, e já achei difícil escolher, são tantas opções que fiquei com muitas dúvidas... mais perto das cataratas? mais perto do Paraguaí? tem night perto do hotel? aiaiiiiiiii... várias dúvidas, mas já reservei.

E agora estou tentando escolher meu principal destino em 2011. Ano passado fui para minha amada Buenos Aires e também para o Rio de Janeiro. Me decepcionei muito com o Rio. Angra dos Reis e Búzios são realmente paraísos perdidos na terra, tudo de bom... mas o Rio sei lá.... acho que tava esperando demais de lá.

Sempre sonhei em ir pro Rio e tinha medo, sei lá se da tão propagada violência ou se medo de destruir minhas ilusões, como ocorreu.

Quando cheguei no Rio só tinha um desejo: ficar sentada em Copacabana tomando uma bemmmm gelada e curtindo. E foi o que fiz primeiro. Mas o trânsito é infernal, as pessoas mal educadas, te servem mal... aiai... acho que eles teriam que pegar umas aulinhas de como tratar os turistas com os baianos, que são sempre tão agradáveis e gentis com a gente. Pois é, no Rio me bateu saudades da Bahia, pode?

Este ano estou entre ir para minha amadíssima Bariloche (quem nunca foi... vá!), para Paris (idéia de meu pai), para alguma praia do Caribe, ou para uma semana no nordeste. Sem nunca descartar dar uma passada por Buenos Aires, é claro.

O problema é que acabo sempre querendo ir para os mesmos lugares, da mesma forma que quero ler os mesmo livros e ouvir as mesmas músicas... sempre a mesma porém com uma nova versão, uma nova roupagem, ou igualzinha, mas com outro significado. Acho que os lugares conhecidos e amados nos trazem uma plenitude que muitas vezes a novidade não oportuniza.

Ir para o mesmo lugar significa que você já conhece alguma coisa mas sabe que tem muito mais para explorar. Claro que vc vai repetir alguns passeios, retornar as melhores atrações, mas também vai ter oportunidade de conhecer mais, aprender mais, fazer o que não teve tempo antes. Eu sempre tenho muitos planos para o que quero fazer na próxima vez que for a Buenos Aires... e a maioria passam por um par de tênis e muita caminhada.

E na Bahia? ah.... na Bahia meus planos são sempre esquecer de tudo e não fazer absolutamente nada. Deixar aquela música alegre (pode ser chata, mas é legre e combina com todo o resto que tem por lá) entrar nos meus ouvidos e fazer dançar o meu "eu". Tomar muitos drinks deliciosos, cerveja gelada e ficar só observando aqueles dançarinos M A R A V I L H O S O S rebolando lindamente pra mim...hehehe. Bah, não posso esquecer de jeito nenhum do ACARAJÉ da Baiana da Cidade Alta (antiga)... hummm, de dar água na boca.

Vc poderia fazer isso em Santa Catarina também, mas SC é diferente... é lindo, mas é diferente, é mais "urbano" mesmo não sendo... sei lá, é diferente. Bombinhas é um paraíso (pra mim uma das praias mais lindas que já fui), mas pra mim nada se compara a Bahia.

Fortaleza é um lugar abençoado, com certeza. A melhor lembrança que tenho de Fortaleza foram os passeios de jangada, do trabalho daquela gente humilde que é explorada pelas empresas de viagem como a CVC, que cobra R$20,00 por pessoa pelo passeio e repassa apenas 1 ou 2 reais aos jangadeiros. Contratamos um pouco antes de terminar o horário para levar somente nós para um passeio de jangada... demos 50 reais ao homem e ele nos proporcionou o melhor passeio de jangada da minha vida, mais longe, com banho sem tempo pra acabar, ou seja, um passeio vip, regado a prosa com aquela gente tão simples e tão sábia. Inesquecível.

Outra lembrança igualmente inesquecível, mas bem menos prazerosa, que carrego de Fortaleza foi a descida em um tobogã no parque de águas mais famoso de lá. Só digo uma coisa: nunca mais!

De Natal... o esquibunda nas dunas, o passeio de bugue com emoção (e bota emoção nisso).

De Córdoba o passeio pela montanha "mágica", que realmente devia ter algum encantamento mesmo, mas para não cair... tipo uma montanha russa só que numa montanha de verdade. socorro.

De Miami a praia, que parecia ter saído de uma tela de cinema, a Cidade em si, tudo em Miami parece mais moderno que tudo que vc já viu.

Da Disney nem se fala... TUDO.  Ta aí um lugar que quero realmente voltar, e muito. E o lugar que vou encontrar com certeza será pouco parecido com o que conheci... a atração do ET nem deve mais estar lá, assim como o carro do De volta para o Futuro... devem estar aposentados os véinhos.

De São Paulo então NADA. Nada parecido comigo, nem com o que eu penso, nem com o que eu vivo, nem com o que eu quero.

Agora revendo meus pensamentos me lembrei... gostaria de ir ao Chile, e de ir a Minas Gerais.

E mais do que um lugar, este ano, bem no início, decidi que em 2011 iria fazer uma viagem sozinha, total e completamente sozinha, eu comigo mesmo. Geralmente viajo com minha irmã, ou com amigos ou com meu marido, às vezes com todos esses, mas deve ser uma experiência única vc ter somente a si mesmo de companhia. Bom, quando eu tiver esta experiência venho aqui pra contar.

Por hoje é só... só vim aqui me justificar pq não escrevo faz tempo e já deu uma formiguinha nos dedos. Vou lá... bjkass aos amigos queridos.

terça-feira, 5 de abril de 2011

Quando menos se merece

Quando menos se merece

No corredor da casa onde moro há um quadro de metal onde exibo, mais para os meus olhos do que para os alheios, fotos, textos, bilhetes, cartões, pequenas doses de doçura capazes de me fazer lembrar de coisas preciosas, principalmente nos dias difíceis. Às vezes passo semanas seguidas sem incluir ou excluir peça alguma nem sequer pousar meu olhar sobre elas, mas quando algum fato estreita o meu coração eu costumo caminhar até lá para me nutrir com os seus recados.

Entre as relíquias que reúno nesse quadro existe um cartão que comprei há algum tempo e que apresenta uma das frases mais interessantes com as quais já tive contato, identificada como um provérbio sueco. A primeira vez que li essas palavras, arrepiei, literalmente. Parada na papelaria, sorri para aquele pedaço de papel na minha mão, admirada por um texto tão curto dizer uma verdade tão grande.

Procure me amar quando eu menos merecer,
porque é quando eu mais preciso.

Falamos à beça de amor. Apesar das nossas singularidades, temos pelo menos esse desejo em comum: queremos amar e ser amados. Amados, de preferência, com o requinte da incondicionalidade. Na celebração das nossas conquistas e na constatação dos nossos fracassos. No apogeu do nosso vigor e no tempo do nosso abatimento. No momento da nossa alegria e no alvorecer da nossa dor. Na prática das nossas virtudes e no embaraço das nossas falhas. Mas não é preciso viver muito para percebermos nos nossos gestos e nos alheios que não é assim que costuma acontecer.

Temos facilidade para amar o outro nos seus tempos de harmonia. Quando realiza. Quando progride. Quando sua vida está organizada e seu coração está contente. Quando não há inabilidade alguma na nossa relação. Quando ele não nos desconcerta. Quando não denuncia a nossa própria limitação. A nossa própria confusão. A nossa própria dor. Fácil amar o outro aparentemente pronto. Aparentemente inteiro. Aparentemente estável. Que quando sofre não faz ruído algum.

Fácil amar aqueles que parecem ter criado, ao longo da vida, um tipo de máscara que lhes permite ter a mesma cara quando o time ganha e quando o cachorro morre. Fácil amar quem não demonstra experimentar aqueles sentimentos que parecem politicamente incorretos nos outros, embora costumem ser justificáveis em nós. Fácil amar quando somos ouvidos mais do que nos permitimos ouvir. Fácil amar aqueles que vivem noites terríveis, mas na manhã seguinte se apresentam sem olheiras, a maquiagem perfeita, a barba atualizada.

É fácil amar o outro na mesa de bar, quando o papo é leve, o riso é farto, e o chope é gelado. Nos cafés, após o cinema, quando se pode filosofar sobre o enredo e as personagens com fluência, um bom cappucino e pão de queijo quentinho. Nos corredores dos shoppings, quando se divide os novos sonhos de consumo, imediato ou futuro. É fácil amar o outro nas férias de verão, no churrasco de domingo, nos encontros erotizados, nas festas agendadas no calendário do de vez em quando.

Difícil é amar quando o outro desaba. Quando não acredita em mais nada. E entende tudo errado. E paralisa. E se vitimiza. E perde o charme. O prazo. A identidade. E fala o tempo todo do seu drama com a mesma mágoa. Difícil amar quando o outro fica cada vez mais diferente do que habitualmente ele se mostra ou mais parecido com alguém que não aceitamos que ele esteja. Difícil é permanecer ao seu lado quando parece que todos já foram embora. Quando as cortinas se abrem e ele não vê mais ninguém na platéia. Quando até a própria alma parece haver se retirado.

Difícil é amar quando já não encontramos motivos que justifiquem o nosso amor, acostumados que estamos a achar que o amor precisa estar sempre acompanhado de explicação. Difícil amar quando parece existir somente apesar de. Quando a dor do outro é tão intensa que a gente não sabe o que fazer para ajudar. Quando a sombra se revela e a noite se apresenta muito longa. Quando o frio é tão medonho que nem os prazeres mais legítimos oferecem algum calor. Quando ele parece ter desistido principalmente dele próprio.

Difícil é amar quando o outro nos inquieta. Quando os seus medos denunciam os nossos e põem em risco o propósito que muitas vezes alimentamos de não demonstrar fragilidade. Quando a exibição das suas dores expõe, de alguma forma, também as nossas, as conhecidas e as anônimas. Quando o seu pedido de ajuda, verbalizado ou não, exige que a gente saia do nosso egoísmo, do nosso sossego, da nossa rigidez, para caminhar ao seu encontro.

Difícil é amar quando o outro repete o filme incontáveis vezes e a gente não agüenta mais a trilha sonora. Quando se enreda nos vícios da forma mais grosseira e caminha pela vida como uma estrela doída que ignora o próprio brilho. Quando se tranca na própria tristeza com o aparente conforto de quem passa um feriadão à beira-mar. Quando sua auto-estima chega a um nível tão lastimável que, com sutileza ou não, afasta as pessoas que acreditam nele. Quando parece que nós também estamos incluídos nesse grupo.

Difícil é amar quem não está se amando. Mas esse talvez seja o tempo em que o outro mais precise se sentir amado. Para entender, basta abrirmos os olhos para dentro e lembrar das fases em que, por mais que quiséssemos, também não conseguíamos nos amar. A empatia pode ser uma grande aliada do amor.

Ana Jácomo  
<http://anajacomo.blogspot.com/2008/04/quando-menos-se-merece.html>

terça-feira, 22 de março de 2011

Alguns pensamentos que me fizeram pensar

"Todas as pessoas querem deixar alguns vestígios para a posteridade. Deixar alguma marca. É a velha história do livro, do filho e da árvore, o trio que supostamente nos imortaliza. Filhos somem no mundo, árvores são cortadas, livros mofam em sebos. A única coisa que nos imortaliza - mesmo - é a memória daqueles que nos amaram e foram fiéis." M.M.

"Um filho pergunta à mãe:

- Mãe, posso ir ao hospital ver meu amigo? Ele está doente!
- Claro, mas o que ele tem?
O filho, com a cabeça baixa, diz:
- Tumor no cérebro.
A mãe, furiosa, diz:
-E você quer ir lá para quê? Vê-lo morrer?
O filho lhe dá as costas e vai...
Horas depois ele volta vermelho de tanto chorar, dizendo:
- Ai mãe, foi tão horrível, ele morreu na minha frente!
A mãe, com raiva:
- E agora?! Tá feliz?! Valeu a pena ter visto aquela cena?!
Uma última lágrima cai de seus olhos e, acompanhado de um sorriso, ele diz:
- Muito, pois cheguei a tempo de vê-lo sorrir e dizer:
'- EU TINHA CERTEZA QUE VOCÊ VINHA!' "

Moral da história: A amizade não se resume só em horas boas,alegria e festa. Amigo é para todas as horas, boas ou ruins,tristes ou alegres.
CONSERVEM SEUS AMIGOS(a)! PERDOE AS DESAVENÇAS QUANDO HOUVER, SEJA FELIZ AO LADO DELES PORQUE O VALOR QUE ELES TÊM NÃO TEM PREÇO...

MILHO DE PIPOCA

RECEBI DA MINHA AMIGA LU HUFF... QUE ADORO DE MONTÃO. ACHO QUE SERVE PARA REFLEXÃO. DIVIDO COM VCS... MEUS "INÚMEROS" LEITORES...KKKKK, DESEJANDO QUE TODOS SEJAM MILHOS PRONTOS A EXPLODIREM NUMA LINDA PIPOCA BRANQUINHA E MACIA.

“ ‘Milho de pipoca que não passa pelo fogo continua a ser milho para sempre.’

Assim acontece com a gente. As grandes transformações acontecem quando passamos pelo fogo. Quem não passa pelo fogo, fica do mesmo jeito a vida inteira. São pessoas de uma mesmice e uma dureza assombrosa. Só que elas não percebem e acham que seu jeito de ser é o melhor jeito de ser.

Mas, de repente, vem o fogo. O fogo é quando a vida nos lança numa situação que nunca imaginamos: a dor. Pode ser fogo de fora: perder um amor, perder um filho, o pai, a mãe, perder emprego ou ficar pobre. Pode ser fogo de dentro: pânico, medo, ansiedade, depressão ou sofrimento, cujas causas ignoramos. Há sempre o recurso do remédio: apagar o fogo! Sem fogo o sofrimento diminui.

Com isso, a possibilidade da grande transformação também. Imagino que a pobre pipoca, fechada dentro da panela, lá dentro cada vez mais quente, pensa que sua hora chegou: vai morrer. Dentro de sua casca dura, fechada em si mesma, ela não pode imaginar um destino diferente para si. Não pode imaginar a transformação que está sendo preparada para ela.

A pipoca não imagina aquilo de que ela é capaz. Aí, sem aviso prévio, pelo poder do fogo a grande transformação acontece: BUM! e ela aparece como uma outra coisa completamente diferente, algo que ela mesma nunca havia sonhado. Bom, mas ainda temos o piruá, que é o milho de pipoca que se recusa a estourar. São como aquelas pessoas que, por mais que o fogo esquente, se recusam a mudar. Elas acham que não pode existir coisa mais maravilhosa do que o jeito delas serem.

A presunção e o medo são a dura casca do milho que não estoura. No entanto, o destino delas é triste, já que ficarão duras a vida inteira. Não vão se transformar na flor branca, macia e nutritiva. Não vão dar alegria para ninguém.

Milho de pipoca que não passa pelo fogo continua a ser milho para sempre.”

domingo, 27 de fevereiro de 2011

Uma mania

Uma mania... e bem esquisita...

entrar em comunidades do orkut...

procuro as que me definem... e se não acho crio as minhas próprias comunidades.

Acho que é a eterna vontade de me entender, de me conhecer, de me confessar.

E agor tava pensando em um que não encontrei: momentos só meus!

E fiquei aqui divagando... quem pode não gostar de momentos só seus???? eu anseio por eles!

Momento emque eu não quero saber do telefone que toca, os dos filhos que estão dormindo, ou se alguém vai bater na campainha... e mesmo assim são apenas tentativas. Me cerco do telefone celular, do telefone fixo, deixo o talk ligado... MEU MUNDO PODE DESMORONAR A QUALQUER INSTANTE!

É assim que me sinto: frágil... o tempo todo. Porque tenho pai, mãe, irmãos, marido, amigos, meus cachorros... e na minha mente todos são dependentes de mim e eu deles (muito mais). Por isso não costumo ter verdadeiros "momentos só meus".

E quando saio... enfio os dois pés na jaca... lá me vem as cobranças, dos outros e minhas mesmas: como tu pode???? como pode sair de órbita???? como podes estar num mundo só teu???? como????? e se precisarem de ti???? e se fizerem algum mal a si mesmos??? se se machucarem????  como pude eu me preocupar apenas comigo mesmo????

É... sempre soube que o amor é uma prisão. A melhor. A pior.Acho que por isso nunca tive filhos, e às vezes pense em não te-los, por mais que, o que eu mais queira sejam eles... muitos deles.

Mas já pensei e pensei e sei... não tive-os ainda porque sou filha.. ainda sou mais filha do que mãe. Ainda quero ser filha. É tão bom ser filha, ser mimada. Sei que nada no mundo me fará mal porque meu pai existe, e isso me conforta. Não sei se posso confortar assim.

Por enquanto, faço assim: espero ficar sozinha em casa, os cachorros dormirem (e como é difícil isso), o telefone parar de tocar, a campainha ficar silenciosa, e abro o computador... coloco para carregar todas as minhas músicas favoritas... e daí abro a primeira gelada que coloquei carinhosamente no frigobar que fica ao lado do micro. Aumento o som e toco a mesma música quantas vezes eu quiser ouvir... PORQUE AGORA É MEU MOMENTO...

Neste momento já ouvi umas 20 vezes The Blower's Daughert, de Damien Rice. Sou facinada por este vídeo... analiso cada reação do rosto dele, a lamúria da voz dela... o mar revolto... as cenas do meu filme preferido. É o filme que me revela... o amor... romântico ou não... de pele, que diz ou vai ou fica. O sonho da  liberdade.

Então fico aqui, ouvindo minhas músicas, pensando na minha vida, rindo das minhas alegrias, chorando minhas tristezas, lhando as luas e as estrelas, sentindo um êxtase em, neste momento, ser EU... pensar sobre o que sou,o que quero... e até mesmo poder escrever tudo isso... mesmo sabendo que ninguém irá ler. Mentira... EU lerei... muitas e muitas vezes, na eterna busca de saber quem sou, pq sou.

Vc (ou eu) já ouviu Rod Stewart & Amy Belle- I Dont Want To Talk About It?????

Pq????

Ouça... estou ouvindo agora. E é tão lindo.... será que a cerveja me faz romântica?

Acho que não... pelo menos do romantismo meloso. Mas de um romantismo que diz SENTE MINHA ALMA... HOJE ESTOU QUERENDO DIZER UMA COISA MUITO IMPORTANTE: VC É MUITO ESPECIAL PRA MIM, POR FAVORRRRRRR NÃO QUEBRE MEU CORAÇÃO!!!!!!!

SEI QUE POSSO PARECER LOUCA... mas existe possibilidade de ouvir apenas uma vez essa música. Não consigo tirar do replay. É como se a música estivesse conversando comigo... não consigo abandoná-la... só a muito custo... e quando chego na próxima sinto quase a mesma coisa... pq as escolhi a dedo... elas são meu eu, ou meu eu são elas. e não é a letra... é a ALMA. Ela entra em meu ser e deixa fluir nele o sentimento que represo tantas vezes... o lamento que não grito.

Dia desses estava eu aqui, fazendo isso que falei... ouvindo minhas músicas (50 vezes cada) e bebendo minha skol gelada, e meu marido chegou. Eu estava olhand as estrelas, a lua.. e quando ele chegou o tirei para dançar... o beijei, o acarinhei... e deixei a musica correr. Quando acabou a sequencia de musica ele pediu para me mostrar algum vídeo da net... e era de comédia... ou seja, acabou com meu clima inteiror. Mas não falei nada. Curti (pq era bom mesmo), mas acabou ali.

Esses dias falei com eles sobre isso... e ele me disse: mas tinha mais alguma música para tocar????

Não... NÃO HAVIA.. apenas as mesmas músicas... pela quinquagésima vez, como haviam tocado a noite toda, antes dele chegar.

Acho que o PH dos homens não é neutro, é nulo!...rsrsrs

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Gostei do texto... então vou guardá-lo aqui.

Amor Contínuo


Robert Frost



Ame seus pais e seus irmãos. Eles são a base de sua vida, seu chão e quem com certeza vai sempre te ajudar.



Ame suas tias e tios, porque foram eles que por muitas vezes zelaram seu sono, quando você era apenas uma criança. Eu sei,você não se lembra! Mas você só vai entender o amor dos tios, depois que seu primeiro sobrinho nascer. Então, não perca tempo.

Ame seus primos e amigos por mais que eles sejam completamente diferentes de ti. Aceite-os. Aceite-se. Todo mundo tem defeitos.

E por falar neles... nos defeitos, ame sua barriga, suas celulites e as tais estrias. Elas indicam que sua vida está repleta de prazeres gastronômicos. Ame também seus quilos a mais, porque se eles não existissem você jamais poderia comemorar a vitória de um dia perdê-los. Ame seu cabelo do jeitinho que ele é.



E o seu armário... Mude. Completamente. Doe. Experimente coisas novas, outras cores. Calças largas e calcinhas/cuecas de algodão. E não troque seu velho pijama por nada nesse mundo. Ele é o seu companheiro de sonhos.



E é com aquele tênis feio e fora de moda, com o formato exato dos seus pés, que eu acho que você deve sair para caminhar todas as manhãs. Pra amar as coisas que estão do lado de fora.



Tarefa difícil. Respire.



No fundo, procure outra pessoa para amar um tanto, que dê até vontade de se casar com ela. Namore. E não se preocupe com o tempo que a paixão vai durar. Se gostem. Se assumam. Se curtam. Se abracem. Se beijem. Viagem.



E saiam para dançar sempre!!! Tomem café da manhã juntos. Fiquem o domingo inteiro na cama, enquanto o mundo despenca numa chuva fria e fina.



E quando você achar que já amou demais nessa vida, tenha filhos. Se não conseguir, adote. Dizem que não há amor maior. E eles vão crescer, amando você e muitas outras coisas e pessoas.



Com sorte, você terá netos. E dos seus netos, receberá mais tarde com muito orgulho, o amor dos bisnetos.



Quando pede alguma coisa, saiba também agradecer, agradeça pelas coisas, a Deus pela tua vida, pelos amigos que tem, por que cada um que passa pela tua vida nunca passa por acaso, há sempre o que aprender e também a ensinar.



Quando você achar que deve mudar alguma coisa, então faça alguma coisa pra mudar. Nunca permita que teus medos impeçam de fazer aquilo que deseja.



Procure gostar das coisas internas, não fique colecionando matérias, o bem físico se vai, mais cedo ou mais tarde, o que fica verdadeiramente é o que você faz pelos outros e por você mesmo! Pense nisso!





O nosso amor é contínuo... É para sempre. É INFINITO!!!



O destino decide quem vamos encontrar na vida. As atitudes decidem quem fica

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Perdão ou Esquecimento

Estava lendo em uma crônica esses dias, não lembro se de Martha Medeiros ou Moacir Scliar (que Deus dê forças à ele para que saia do hospital e se recupere do avc que teve hoje), e a tal crônica referia a repetição de nossos dilemas.
Se pararmos para pensar, realmente, muitos de nossos questionamentos, nossas inconformidades, mesmo com o passar do tempo, continuam lá, intactas. Pare e pense no motivo pelo qual briga com sua mãe desde sempre, dizia o autor.
Bom, o intróito é para dizer que o texto me fez pensar nos meus dilemas pessoais, que sempre se repetem, e, entre tantos, me veio o meu dilema preferido, o questionamento para o qual não encontrei resposta nem solução: perdão ou esquecimento.
Frise-se, esquecimento no significado de APAGAR, de tirar o alvo do esquecimento de sua vida, de suas memórias, esquecimento no significado de MATAR EM VIDA.

o que é pior?
o que é melhor?
qual é mais fácil?
qual é o mais difícil?
o que ganharei?
o que perderei?
o que me trará mais felicidade?
o que me trará mais tristeza?
o que me trará mais arrependimento?

Ô dilema cruel... para o qual não sei se um dia encontrarei resposta.

Só sei que não me resta outra opção, ou perdoo ou relego ao esquecimento, à sombra da minha vida.

Tenho escolhido mais esquecer do que perdoar.

Uma parte de mim me diz que perdoar é permitir que o outro me fira de novo, me machuque, me traía, me entristeça... é como dar ao outro uma segunda chance para terminar o que começou. Perdoar parece muito com o ato simbólico de abrir o peito e expor o coração, à alma, a quem talvez não mereça.

Por outro lado, perdoar trás uma paz incrível para quem perdoa. Acredito que o maior beneficiário do perdão é quem perdoa, pois o perdão liberta... liberta da mágoa, liberta do ressentimento.

Por isso acredito na frase famosa que diz que o perdão é para os fortes. É preciso coragem e muita coragem para perdoar (de verdade).

Além disso, quem já não necessitou de perdão? quem nunca errou? a gente erra o tempo todo.

É justo ser perdoado e não perdoar?

Em tese, o perdão é a escolha certa. Era só não mais questionar nada e pronto, a decisão mais lógica seria perdoar o nosso semelhante que, como nós, erra o tempo todo.

Mas daí vem a pergunta que ecoa em mim: a pessoa que me feriu quer ser perdoada? sabe que necessita ser perdoada? tem alguma importância para ela ser perdoada por mim?

Claro, o que o outro pensa jamais vai influenciar no bem estar que vc vai sentir se perdoar, independentemente de todo o resto. Vc perdoa em silêncio e toca sua vida, sem nenhuma cerimônia e às vezes sem mesmo a outra pessoa saber que foi perdoada ou pelo quê.

Mas daí me pergunto: vale a pena me abrir a possibilidade de ser ferida, machucada, magoada, de novo, por uma pessoa que nem se importa se fez ou não fez isso na primeira vez?

Claro...depende de tudo: da pessoa, do papel desta pessoa na sua vida, do amor que existe ou não, dos laços que nos unem, da nossa história, da gravidade da ofensa... ahhh... depende de tudo.

Escrevo, escrevo, escrevo... e não consigo deixar de defender o perdão.

Mas não é esta a escolha que tenho feito ultimamente.

E quando digo que não tenho perdoado, não significa que tenho nutrido pensamentos e sentimentos de vingança, rancor ou coisas do gênero. Jamais. Ou melhor, nem sempre.

Acredito que cada um paga seu carma aqui na terra e depois também. Que não é necessário fazer o mal a ninguém... o mal é uma energia que se volta contra quem a emite. Cada vez que vou fazer alguma coisa errada, ou ter um pensamento maldoso, minha cabeça já fica com o pensamento de que se aquilo persistir algo acontecerá para me castigar do mal pensamento ou ato. Parece algo religioso, mas não é. É só a lei do retorno... tudo que vai volta. Acredito nisso, mais do que em qualquer coisa.

Então me vem o pensamento... se não tenho perdoado, se necessitar, serei eu?

Porém, mesmo co todos os argumentos em favor do perdão, continuo optando pelo DESAPARECIMENTO das pessoas que me magoaram da minha vida, dos meus pensamentos, das minhas memórias. Uma auto defesa.

Mas estou quase acreditando que realmente sou uma fraca... que não tenho coragem e força para perdoar. Porque se eu for perdoar, terá que ser totalmente, terá que ser plenamente. Meios perdões não me interessam.

Minhas convicções serão mais fortes do que eu?

Porém posso afirmar que talvez seja mais fácil perdoar do que esquecer, porque perdoar vc perdoa uma vez só, e esquecer a gente tem que esquecer todos os dias, e dói como se fosse a primeira vez.

Obrigada por sua visita

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Volte sempre! bjs Paula